Entrego-me ao medo absoluto,
aos espasmos em prontidão,
e a coçeira desses ossos.
Contorço-me na gordura que inicia o mal cheirar,
e por entre os pêlos espalha-se.
A carcaça de um abutre é o que me faz lembrar.
E não acresço à verdade, só te mostro o que restou:
Os pózinhos do tempo me desmancham
enquanto ouço ela cantar.
Já ensaiei a não-respiração;
Apaguei as luzes
para que as sombras do esqueleto
não esvaziem o caixão.
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Tratado Palavronesco 1
Peguei um australopitécus que me deixou objulgada por repoltrear no torniquete. Ainda tossegosa, pirilimpimpei enfrondosamente diante da dramaturgia pirangueira. Foi uma zambra! Romboédricamente, levantei a penaca e parolicei por ai, esvoaçaste. Descasquei, esbodeguei e esbagacei seu membro andrológico como se fosse colerético. Nem liguei, colgadurei muy bela e num impasse dodecafona deixei-me levar pelo donoso australopitecus e numa súbita falacrose corri ao cabelereiro, e guapicobaindo em sua cadeira, interceptei: “Raspa que cansei!”.
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